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2 de novembro de 2015

Desabafo de novembro sem sentido e mimado (e sem correção ortográfica)

A ficha ta caindo e eu também, o ano já ta acabando e eu ainda não sei de nada, só sei que to com saudade da água do mar, de pisar na areia quente da praia e sair por lá procurando conchinhas. Quero queimar no sol e fazer castelos e imaginar eu sendo uma princesa... Voltando pra ficha que eu disse que ta caindo, faltam dois meses para o ano ir, sinto cheiro de natal e vontade de chorar como em todos os anos, mas dessa vez a vontade é mais, e não é tristeza não, na verdade eu nem sei o que é, mas é bom sentir.
O ano ta acabando e eu não emagreci, meu dente não juntou e as espinhas continuam, porém, minhas opiniões mudaram, to mais segura, meus gostos se renovaram, beijei um desconhecido e já fiquei embriagada. Uma amiga sempre fala sobre "experiências" e isso me aguça mais em experimentar. Porém me faz refletir e isso também é bom sentir.
To pensando em trabalhar, quero um dinheirinho pra guardar e outro pra se divertir, quero tempo pra estudar e outro pra dançar, rodopiar, saltitar e breakear, se for possível. Quero cantar no microfone e aprender inglês, quero andar de carro no lugar do motorista, quero passeio de bicicleta com as amigas, quero festa, quero música, quero bolo de cenoura e salada de macarrão, quero luzes de natal, quero estourar champanhe no ano novo, quero ir pra SP e chorar num show alto, quero, quero, quero...
Quero tirar R em matemática.

6 de agosto de 2015

O que eu achei relevante:

* Parto humanizado e o que explica a sede da imprensa por sangue
O caso da morte da professora de enfermagem defensora do parto humanizado evidencia um confronto mal dissimulado contra o parto vaginal.

* Qual é o seu feminismo?
“Hoje vivemos os ‘feminismos’. Sempre temos que falar no plural, pois este é um movimento marcado por uma dinâmica horizontal”

* "Brasil nunca aplicou Paulo Freire"
Considerado patrono da educação no Brasil desde 2012, Freire dá nome a institutos acadêmicos em países como Finlândia, Inglaterra, Estados Unidos, África do Sul e Espanha, mas, em sua terra natal, tem sido criticado por manifestantes e articulistas pelo que consideram sua "influência esquerdista" no ensino.

* Além de "Pequeno Príncipe"
Muitos leitores se limitaram a repetir trechos do 'Pequeno Príncipe' como clichês de cartões de aniversário e não se deram a oportunidade de conhecer o piloto pioneiro.

* Sobre a falta de representatividade política
No ano passado, você e o restante da população brasileira foram às urnas eleger seus representantes na esperança de mudar o país para melhor. E o problema não é que “brasileiro não sabe votar”. No nosso sistema, o poder de transformação do voto é extremamente limitado.

1 de agosto de 2015

Agradecer

Hoje eu quero agradecer. Amanhã também. E depois. E o resto da vida.
Porque hoje eu to bem, amanhã eu provavelmente vou estar bem, e sendo otimista, acredito estar bem sempre. E se assim não puder, quero estar bem na maioria dos meus dias.
Vou agradecer pois o meu único problema é uma dor na garganta e um ouvido entupido. Vou agradecer porque tenho meus pais, meus avós, meus tios e tias, e toda a minha família comigo. Vou agradecer porque eu não passo fome, ou qualquer tipo de necessidade. Porque eu tenho o direito de voto e o da liberdade de expressão. Agradeço porque eu tenho água limpa e tratada todos os dias, e tenho regalias de primeiro mundo. Agradeço por tudo.
Tudo.

20 de julho de 2015

Dias Nublados

Gosto de dias nublados. Me fazem viajar no tempo como nenhum outro e como ninguém. Hoje corri para o passado e caminhei pelo futuro, enquanto vagava por tudo entre eles. Qualquer fato banal me carrega a um mundo utópico e atemporal, recheado de lembranças, digressões e conjecturas. Na realidade, não seria atemporal, mas uma mistura indefinida dos tempos passado, presente e futuro. Por que dias nublados? Não sei. Eles trazem esse ar sereno e poético, ao meu ver, fora uma série de fatos palpáveis. Aliás, é fato que em dias nublados se perde a noção do passar das horas pela falta de orientação solar. É fato também que eles te permitem usar roupas muito mais confortáveis, quentinhas e macias. O tipo de roupa que uso muito em casa, e talvez por isso me sinta muito mais a vontade em dias assim. É fato também que qualquer sopro vira brisa e qualquer brisa vira vento, gelado, gostoso, em contraste com o quentinho das roupas. Amo. Dias nublados são rituais, eles pedem abraços e chocolate quente. Mas, assim como os dias frios, eles geralmente não me pedem cobertores. Me sinto mais disposta em dias assim, quero sair e caminhar, sei que não vou suar – não como em dias de sol.
Dias nublados são introspecção. Se lhes são tristeza, me desculpe, mas a meu ver é isso que reina no seu íntimo – pelo menos por certo momento.

... Na verdade, nenhuma dessas minhas observações justifica meu gostar por dias nublados. Mas explicam. E mesmo sem saber direito, gosto de dias nublados.

15 de julho de 2015

Sobre fé

Além da fé e do amor a religião existe para unir pessoas mas com a existência de tantas, ao invés de união elas acabam nos separando.

Sou batizada e familiarizada com o catolicismo, mas minha fé também segue caminhos do espiritismo e não, não vejo mal algum nessa sincretização, vejo o mal em pessoas dizendo que crêem, que seguem, que frequentam a igreja mas suas atitudes não são lá as melhores, o caráter já nem existe e o "amor ao próximo" passou a ser "julgar o próximo".

E se não cumprir honestamente apenas uma religião está errado, uma maioria de gente está errada.

Portanto não estou aqui para cumprir uma religião mas cumpro com todo o prazer a bondade, a boa fé e a gratidão que prometo nunca faltar em meu coração.
- Dilema de uma garota com sentimentos bons.

Futuros incertos

Incrível como mudamos em pouco tempo, adolescência é uma coisa, isso mesmo: coisa. Eu não sei explica-la, e se eu dizer o que ela é, amanhã já posso me contradizer.

E enquanto isso a vida passa tão rápido e nessa corrida me encaixo como um caracol, passando lentamente, mas com pressa.

E essa pressa toda, é a filha da mãe da ansiedade! Ah ansiedade, o que dizer sobre você? Que me consome toda me fazendo pensar no futuro e me deixando esquecer o presente. Já se foram 6 meses do ano que eu prometi ser o melhor até então.

No natal passado, ganhei um livro do bem, e é esse mesmo o nome dele: O livro do bem, de uma pessoa do bem, uma amiga, uma Eduarda (adoro referir assim, acho legal essas pessoas que o nome vira um adjetivo) enfim, nele pude colocar alguns pensamentos do momento em que escrevi, e seis meses depois abri naquela página e... CARACA. Só tendo escrito com a minha letra garranchosa para ter certeza de que era eu mesma, EU de agora, eu de julho de 2015, e isso me fez refletir: Como posso estar ansiosa para esses futuros sendo que nem sei como vou estar nos próximos 6, 3, 1 mês? Daqui um pouco mais que um mês, completando 17 anos?

Enfim, acho que agora vou parar de paranoia e VIVER saudavelmente, e para viver assim você só precisa fazer tudo o que te faz feliz, sem restrições mas sempre com a consciência no lugar.
- Dilema de uma garota de 16 anos e 11 meses.

14 de julho de 2015

Madu Muda - Eu.

Crio uma curiosidade grande por coisas novas. Boas ou ruins. Quero aprender, quero saber, quero ouvir, tocar. Quero poder citar uma frase para cada tipo de sentimento, e referência à livros que leio. Me inspiro em personagens de ficção científica, e tenho a vontade de viajar o mundo. As músicas? Os gostos são variados. Confesso que mesmo com letras bobas, em algumas ocasiões o importante é a batida e o que ela transmite pra mim. Para cada palavra eu crio um personagem, para cada som eu crio uma frase, para cada música eu crio um enredo, e criar é a minha paixão.
Quero viajar com Peter Pan, assim como quero as minhas responsabilidades como uma super-heroína. Me apaixono por personagens complicados e mentes sinistras.
Tento imaginar meu futuro mas sinto ser algo tão distante que as opções e distorções não vão longe, mesmo que esteja há menos de um ano para terminar o tão confuso Ensino Médio.
Sou Sif, Viúva Negra, e Mística. Guitarrista, baterista, e pianista. Escritora, desenhista, e diretora. Tenho os três lados da pirâmide e o quarto é apenas mais uma confusão da minha vida, é uma incógnita que algumas vezes é descoberta mas logo volta a escuridão e um novo enigma é posto a teste.
Gosto de crônicas, por dizerem tanto em poucas folhas. Amo livros e suas sagas por conseguir prender a atenção e curiosidade por tanto tempo. Psicologia me fascina, e a tecnologia é uma porta de grandes oportunidades.
 Tenho medo de tudo, mas os sonhos mais assustadores são os que mais me atraem.
A vida é tão relativa que tento adquirir tudo que puder. A vida é tão curta que tento não me arrepender. A vida é tão difícil que me permito aproveitá-la.
A vida é uma infinidades de incógnitas, as quais você teoriza e vê no que dá.