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20 de julho de 2015

Dias Nublados

Gosto de dias nublados. Me fazem viajar no tempo como nenhum outro e como ninguém. Hoje corri para o passado e caminhei pelo futuro, enquanto vagava por tudo entre eles. Qualquer fato banal me carrega a um mundo utópico e atemporal, recheado de lembranças, digressões e conjecturas. Na realidade, não seria atemporal, mas uma mistura indefinida dos tempos passado, presente e futuro. Por que dias nublados? Não sei. Eles trazem esse ar sereno e poético, ao meu ver, fora uma série de fatos palpáveis. Aliás, é fato que em dias nublados se perde a noção do passar das horas pela falta de orientação solar. É fato também que eles te permitem usar roupas muito mais confortáveis, quentinhas e macias. O tipo de roupa que uso muito em casa, e talvez por isso me sinta muito mais a vontade em dias assim. É fato também que qualquer sopro vira brisa e qualquer brisa vira vento, gelado, gostoso, em contraste com o quentinho das roupas. Amo. Dias nublados são rituais, eles pedem abraços e chocolate quente. Mas, assim como os dias frios, eles geralmente não me pedem cobertores. Me sinto mais disposta em dias assim, quero sair e caminhar, sei que não vou suar – não como em dias de sol.
Dias nublados são introspecção. Se lhes são tristeza, me desculpe, mas a meu ver é isso que reina no seu íntimo – pelo menos por certo momento.

... Na verdade, nenhuma dessas minhas observações justifica meu gostar por dias nublados. Mas explicam. E mesmo sem saber direito, gosto de dias nublados.

15 de julho de 2015

Sobre fé

Além da fé e do amor a religião existe para unir pessoas mas com a existência de tantas, ao invés de união elas acabam nos separando.

Sou batizada e familiarizada com o catolicismo, mas minha fé também segue caminhos do espiritismo e não, não vejo mal algum nessa sincretização, vejo o mal em pessoas dizendo que crêem, que seguem, que frequentam a igreja mas suas atitudes não são lá as melhores, o caráter já nem existe e o "amor ao próximo" passou a ser "julgar o próximo".

E se não cumprir honestamente apenas uma religião está errado, uma maioria de gente está errada.

Portanto não estou aqui para cumprir uma religião mas cumpro com todo o prazer a bondade, a boa fé e a gratidão que prometo nunca faltar em meu coração.
- Dilema de uma garota com sentimentos bons.

Futuros incertos

Incrível como mudamos em pouco tempo, adolescência é uma coisa, isso mesmo: coisa. Eu não sei explica-la, e se eu dizer o que ela é, amanhã já posso me contradizer.

E enquanto isso a vida passa tão rápido e nessa corrida me encaixo como um caracol, passando lentamente, mas com pressa.

E essa pressa toda, é a filha da mãe da ansiedade! Ah ansiedade, o que dizer sobre você? Que me consome toda me fazendo pensar no futuro e me deixando esquecer o presente. Já se foram 6 meses do ano que eu prometi ser o melhor até então.

No natal passado, ganhei um livro do bem, e é esse mesmo o nome dele: O livro do bem, de uma pessoa do bem, uma amiga, uma Eduarda (adoro referir assim, acho legal essas pessoas que o nome vira um adjetivo) enfim, nele pude colocar alguns pensamentos do momento em que escrevi, e seis meses depois abri naquela página e... CARACA. Só tendo escrito com a minha letra garranchosa para ter certeza de que era eu mesma, EU de agora, eu de julho de 2015, e isso me fez refletir: Como posso estar ansiosa para esses futuros sendo que nem sei como vou estar nos próximos 6, 3, 1 mês? Daqui um pouco mais que um mês, completando 17 anos?

Enfim, acho que agora vou parar de paranoia e VIVER saudavelmente, e para viver assim você só precisa fazer tudo o que te faz feliz, sem restrições mas sempre com a consciência no lugar.
- Dilema de uma garota de 16 anos e 11 meses.

14 de julho de 2015

Madu Muda - Eu.

Crio uma curiosidade grande por coisas novas. Boas ou ruins. Quero aprender, quero saber, quero ouvir, tocar. Quero poder citar uma frase para cada tipo de sentimento, e referência à livros que leio. Me inspiro em personagens de ficção científica, e tenho a vontade de viajar o mundo. As músicas? Os gostos são variados. Confesso que mesmo com letras bobas, em algumas ocasiões o importante é a batida e o que ela transmite pra mim. Para cada palavra eu crio um personagem, para cada som eu crio uma frase, para cada música eu crio um enredo, e criar é a minha paixão.
Quero viajar com Peter Pan, assim como quero as minhas responsabilidades como uma super-heroína. Me apaixono por personagens complicados e mentes sinistras.
Tento imaginar meu futuro mas sinto ser algo tão distante que as opções e distorções não vão longe, mesmo que esteja há menos de um ano para terminar o tão confuso Ensino Médio.
Sou Sif, Viúva Negra, e Mística. Guitarrista, baterista, e pianista. Escritora, desenhista, e diretora. Tenho os três lados da pirâmide e o quarto é apenas mais uma confusão da minha vida, é uma incógnita que algumas vezes é descoberta mas logo volta a escuridão e um novo enigma é posto a teste.
Gosto de crônicas, por dizerem tanto em poucas folhas. Amo livros e suas sagas por conseguir prender a atenção e curiosidade por tanto tempo. Psicologia me fascina, e a tecnologia é uma porta de grandes oportunidades.
 Tenho medo de tudo, mas os sonhos mais assustadores são os que mais me atraem.
A vida é tão relativa que tento adquirir tudo que puder. A vida é tão curta que tento não me arrepender. A vida é tão difícil que me permito aproveitá-la.
A vida é uma infinidades de incógnitas, as quais você teoriza e vê no que dá.