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15 de julho de 2015

Futuros incertos

Incrível como mudamos em pouco tempo, adolescência é uma coisa, isso mesmo: coisa. Eu não sei explica-la, e se eu dizer o que ela é, amanhã já posso me contradizer.

E enquanto isso a vida passa tão rápido e nessa corrida me encaixo como um caracol, passando lentamente, mas com pressa.

E essa pressa toda, é a filha da mãe da ansiedade! Ah ansiedade, o que dizer sobre você? Que me consome toda me fazendo pensar no futuro e me deixando esquecer o presente. Já se foram 6 meses do ano que eu prometi ser o melhor até então.

No natal passado, ganhei um livro do bem, e é esse mesmo o nome dele: O livro do bem, de uma pessoa do bem, uma amiga, uma Eduarda (adoro referir assim, acho legal essas pessoas que o nome vira um adjetivo) enfim, nele pude colocar alguns pensamentos do momento em que escrevi, e seis meses depois abri naquela página e... CARACA. Só tendo escrito com a minha letra garranchosa para ter certeza de que era eu mesma, EU de agora, eu de julho de 2015, e isso me fez refletir: Como posso estar ansiosa para esses futuros sendo que nem sei como vou estar nos próximos 6, 3, 1 mês? Daqui um pouco mais que um mês, completando 17 anos?

Enfim, acho que agora vou parar de paranoia e VIVER saudavelmente, e para viver assim você só precisa fazer tudo o que te faz feliz, sem restrições mas sempre com a consciência no lugar.
- Dilema de uma garota de 16 anos e 11 meses.

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